
PASTORAL DA AIDS
O que é o grupo?
A Pastoral busca divulgar informações de prevenção, cuidados e procedimentos que limitem o enfrentamento do HIV, para as pessoas que vivem e convivem com o vírus.
História
A aids é uma realidade desde 1980. Muitas pessoas, organizações e setores da sociedade empenham suas energias, há muitos anos, no controle desta epidemia. Esta realidade e a necessidade de envolver um número sempre maior de forças para lutar contra a doença aproximou também o Ministério da Saúde e a Igreja com a finalidade de contribuir na tarefa de contenção.
O primeiro contato aconteceu através de uma reunião entre Dom Jaime Chemello (pre-presidente da CNBB), Dr. Pedro Chequer (Diretor do Programa Nacional de DST/Aids) e Octávio Mercadante (chefe do gabinete do Ministro da Saúde), em 1999. Neste encontro foi debatido a intenção de se criar uma comissão da Igreja católica destinada a catalisar os trabalhos relativos a aids.
Em 27 de março de 1999, a comissão técnico-científica da Pastoral da Saúde Nacional criou uma comissão para acompanhar a problemática da aids. A comissão seguiria as linhas da Pastoral da Saúde e se dedicaria à assistência e educação preventiva contra a aids.
No Encontro Nacional de ONGs (ENONG) de Belo Horizonte (MG), em maio de 1999, houve o primeiro anúncio oficial da criação da comissão de DST/aids da Pastoral da Saúde.
A primeira reunião ocorreu em 27 de maio de 1999, em Brasília, com os membros da comissão, que foram apresentados ao presidente da CNBB, Dom Jaime Chemello, e ao bispo da Pastoral Social, Dom Jacyr Braido. Posteriormente, reuniram-se com a área técnica do Programa Nacional para organizar um encontro reunindo as diversas ONGs.
A comissão organizou o encontro denominado Oficina de Articulação Solidária, que ocorreu em Brasília entre 01 e 03 de agosto de 1999.
Foi esta mesma comissão que organizou e realizou o 1º Seminário “Aids e desafios para a Igreja do Brasil”, de 12 a 15 de junho de 2000, em Itaici, que reuniu o Ministro da Saúde José Serra, o Coordenador Nacional das Políticas de DST/aids Paulo Teixeira, bem como o Coordenador Adjunto Dr. Raldo Bonifácio Costa Filho, o presidente do Pontifício Conselho de Saúde e representante do Papa, Dom Javier Barragán, o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Paulo Evaristo Arns, o representante da CNBB, Dom Eugênio Rixen, além de religiosos, religiosas e lideranças do movimento de Aids de todo o Brasil, direta ou indiretamente ligadas à Igreja.
O caminho continuou com reunião de representantes de trabalhos e aids (março de 2001 – Brasília), onde se optou pela organização de uma equipe representativa das cinco regiões do Brasil, além do bispo referencial, um secretário executivo e um assessor nacional, ficando assim constituída: Dom Eugênio Lambert Adrian Rixen – Bispo Presidente; Alberto Marques de Souza, Secretário Executivo e Coordenador da Região Nordeste; Catarina Pereira de Figueiredo, Tesoureira e Coordenadora da Região Centro-Oeste; Maria Cecília Koerbes, Coordenadora da Região Norte; Antônio Carlos Souza Pires, Coordenador Região Leste; José Roberto Pereira, Coordenador Região Sul; Frei Luiz Carlos Lunardi, Assessor Nacional.
Esta equipe continuou o trabalho de organização, desvinculando a Comissão da Pastoral da Saúde e encaminhando a legalização da Pastoral da Aids, com estatuto, sede, regimento, secretaria e coordenação própria. A constituição de uma pastoral específica deu-se pela complexidade de temas que se vinculam com aids, assim como pela necessidade de articulações com o movimento de luta contra a aids, com serviços especializados e referenciais para o acompanhamento da epidemia.
Considerando que a pastoral existe de fato na base, nos locais de atendimento, nas entidades especificamente ligadas à luta contra a aids, onde acontece o trabalho eclesial de prevenção e assistência, a equipe de coordenação decidiu apostar na organização dos regionais, estimulando a realização de cursos de capacitação para agentes da pastoral, bem como a organização de equipe de coordenação das regiões. Esta organização viabilizou um plano de atividades que deu organicidade e visibilidade às práticas da Igreja do mundo da aids, bem como qualificou agentes que atuam neste serviço.
A Pastoral da Aids pretende continuar sua história articulando agentes envolvidos em práticas eclesiais de assistência e prevenção e em espaços de controle social como representantes da Igreja para aprofundar a missão e a contribuição específica da Igreja no controle da epidemia. Além disso, preocupar-se-á, continuamente, em esboçar respostas para as conflitivas questões geradas nesta área, aprofundando, por si ou com ajuda de peritos as implicações teológicas e pastorais, do seu envolvimento na luta contra a aids, sempre comprometida para que a vida prevaleça, segundo o ensinamento de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida”.
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